A 1ª Revolução Industrial foi na Inglaterra, no século XVII, devido a vários fatores: acúmulo de capital vindo das colônias, o estímulo ao enriquecimento feito pelo Puritanismo, enriquecimento da burguesia e as revoluções Puritana e Gloriosas.
A Revolução Industrial ocorreu aos poucos, tendo início XVI, com a produção artesanal e com intermediários (pessoas que compravam produtos artesanais e revendiam por preço mais altos).
A produção era irregular. Esse fator associado com o enriquecimento dos intermediários fez com que estes comprassem os meios de produção, dando início à uma indústria com relações patrão-empregados.
No século XVII a produção artesanal foi diminuindo, as fábricas ficaram mais comuns. Os capitalistas (pessoas que detinham propriedades privadas dos meios de produção) passaram a fazer a divisão do trabalho: uma pessoa fazia algo, outra algo diferente (por exemplo os artesãos: alguns teciam, outros faziam fios, outros tingiam, etc.).
Algum tempo depois surgiram as máquinas, que produziam em grande quantidade e necessitavam de poucas pessoas para operá-las. Com elas, os capitalistas tiveram vantagens, pois pagavam menos pessoas e tinham maior produção, mas somente algumas pessoas tinham capital (dinheiro) para comprá-las.
Com o tempo, as máquinas tiveram que ser aperfeiçoadas. Em 1733, John Kay criou uma máquina que tecia fios e aumentava a capacidade de produção em 6 vezes, mas enquanto os fios não ficavam prontos, o tecelão ficava esperando sem fazer nada, então James Hargreaves inventou uma máquina que produzia vários fios ao mesmo tempo.
Outra invenção bastante influente foi a máquina à vapor. Era revolucionária pois multiplicava a força de um trabalhador e substituía dezenas de funcionários. Era aplicada em diversas áreas e seu princípio de funcionamento era usar o carvão para gerar vapor, esse movia um cilindro, que ao resfriar voltava a posição inicial e reiniciava o ciclo. O cilindro, conectado à uma biela movia o eixo, que gerava movimento ao trem ou mantinha certa máquina em funcionamento.
Após a Revolução Industrial, surgiram dois grupos: os capitalistas (donos de máquinas e fábricas) e o proletariado (operários). Os capitalistas podiam trabalhar o tempo que quisessem, tinham boa qualidade de vida e, principalmente, uma boa renda. Já o proletariado era excluído da sociedade, ganhava pouco, trabalhava desde antes de amanhecer até à noite, tinha qualidade de vida ruim. Isso retratava bem a diferença entre as classes sociais.
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