A radioatividade é a energia causada pela instabilidade e desintegração do núcleo de um átomo.
Em 1896, o francês Henri Becquerel descobriu a radioatividade do urânio enquanto estudava os efeitos da luz solar sobre determinados materiais fluorescentes.
Após a descoberta da radioatividade dos minérios de urânio por Becquerel, o casal Pierre e Marie Curie comprovou a existência de outras substâncias com atividade radioativa.
Já a radioatividade artificial foi descoberta quando o casal Frédéric Joliot e Irène Curie(filha de Marie Curie) usaram a radioatividade em alumínio. Após cessar o ataque com partículas radioativas, os núcleos continuaram emitindo radiação. Se a energia dessas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo modificando-o, e este, por ser instável, se desintegra posteriormente.
Com o passar do tempo mais e mais elementos radioativos foram descobertos.
A radioatividade é dividida em 3 grupos:
- Raios alfa possuem alto conteúdo energético, possuem baixa penetrabilidade e são facilmente detidos por folhas de papel, de alumínio e de outros metais.
- Raios beta As partículas beta possuem menor energia que as alfa, mas apresentam maior poder de penetração, razão pela qual ultrapassam a barreira das lâminas metálicas finas usadas para deter as partículas alfa.
- Raios gama constituídos de radiação eletromagnética possuem energia e capacidade de penetração altas. A excessiva exposição dos tecidos vivos a esses raios ocasiona malformações nas células, que podem provocar efeitos irreversívei
Existem vários usos para materiais radioativos, entre eles:
- Produção de energia elétrica: os reatores nucleares produzem energia elétrica. Baterias nucleares são também utilizadas para propulsão de navios e submarinos.
- Diagnóstico (pelo raio-x) e tratamento de doenças.
- Ionização.
Apesar de ter trazido várias vantagens para o mundo atual, a radioatividade também trouxe prejuízos, principalmente quando se fala de catástrofes.
A maior catástrofe na história da radioatividade foi em Chernobil.No dia 26 de abril de 1986 o quarto reator da usina de Chernobil - conhecido como Chernobil-4 - sofreu uma explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear.Apesar de não ter feito muitas vitimas o maior problema ainda estava por vir.
Com o rompimento do teto da usina devido as explosões houve um grande vazamento de material radioativo, o que contaminou não só a cidade como varias outras áreas da Ucrânia.
A população só foi evacuada no dia seguinte, o que só piorou a situação, pois já era tempo suficiente para a contaminação.
Para conter o vazamento foi construído um "sarcófago".Todos os operários morreram.
Há duas teorias oficiais, mas contraditórias, sobre a causa do acidente. A primeira foi publicada em agosto de 1986, e atribuiu a culpa, exclusivamente, aos operadores da usina. A segunda teoria foi publicada em 1991 e atribuiu o acidente a defeitos no projeto do reator RBMK, especificamente nas hastes de controle.
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